O governador Marconi Perillo (PSDB) analisou, durante coletiva na manhã de hoje (14), o cenário de sua base aliada para 2018. Para ele, é natural que os partidos estejam indecisos sobre apoios e apontou que faltando um ano e meio para o pleito, “as começam a esquentar”. Ele ainda disse que todas as discussões que ocorrem agora não é para acomodação em cargos e sim para as vagas na chapa majoritária que será lançada o próximo.
Marconi lembrou, sem citar nomes, que alguns partidos que estão hoje na base não era seu apoio em 2014. Caso do PSB, presidido pela senadora Lúcia Vânia e que recentemente criticou algumas ações governistas e o tratamento com o partido. Nas eleições passadas, os pessebistas lançaram Vanderlan Cardoso ao cargo de governador.
“Tem partidos que se dizem da base que não eram da base em 2014, outros são da base e é natural que eles queiram os espaços. O que está em jogo para colocar os pingos nos is é o seguinte: existem quatro vagas na chapa majoritária: governador, vice, duas vagas de senador, além dos suplentes. A questão toda não é por espaço no governo, a questão toda que se discute todo é espaço nas chapas majoritárias no ano que vem”, comentou o governador.
Marconi ainda disse que a situação de se buscar acomodação na chapa majoritária é democrática e que ele respeita. “As pessoas que estão representando os partidos nas bases são pessoas da minha relação pessoal, são meus amigos, algumas pessoas de décadas. E eu não vou entrar nesse jogo porque repito: o jogo não é por acomodação no governo, é por acomodação na chapa majoritária ou nas chapas majoritárias de 2018”.
Ele afirmou que é natural que se “alguém que não se sentir bem ou que não fora contemplado na base do governo tende a procurar outros espaços” e disse que não há motivos para ficar preocupado com essa situação. “Eu vejo a ansiedade de muitos que já querem definir já como é que vai ficar o quadro e esse é o problema”, concluiu.