Ministério Público recorre de decisão que inocentou Marcão do Povo por injúria racial contra Ludmilla em 2017 no STJ

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O Ministério Público entrou com ação para reverter decisão que inocentou o apresentador acusado de injúria racial contra Ludmilla em 2017. O Ministério Público do Distrito Federal entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para alterar a decisão que absolveu Marcão do Povo, do SBT, à época na Record, por racismo contra Ludmilla. O STJ foi o responsável pela reviravolta no caso, em novembro de 2024, seis meses depois da condenação.

A decisão foi tomada por uma única ministra e a defesa da cantora anunciou que iria recorrer. A cantora acredita que o colegiado do STJ mudaria a decisão e reconheceria a atitude de Marcão como criminosa e preconceituosa, “evitando um retrocesso na luta contra o racismo no Brasil”.

Em janeiro de 2017, durante o Balanço Geral do Distrito Federal, Marcão do Povo usou o termo “macaca” para falar de Ludmilla. Na ocasião, o jornalista falava sobre uma notícia de que a cantora teria evitado posar para fotos com os fãs. “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo. Sempre falo, eu era pobre e macaco também”, disparou Marcão. Na ocasião, o apresentador chegou a ser demitido da Record TV, mas logo foi contratado pelo SBT. Em seu pedido de desculpas, Marcão alegou que o termo seria uma “expressão regional”.

O Ministério Público do Distrito Federal entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para alterar a decisão que absolveu Marcão do Povo por racismo contra Ludmilla. O STJ foi responsável pela reviravolta no caso, em novembro de 2024, seis meses após a condenação inicial. A decisão foi tomada por uma única ministra e a defesa da cantora anunciou que iria recorrer, acreditando que o colegiado do STJ mudaria a decisão e reconheceria a atitude de Marcão como criminosa.

Em janeiro de 2017, durante o Balanço Geral do Distrito Federal, Marcão do Povo usou o termo “macaca” para se referir a Ludmilla, gerando uma onda de críticas e repercussão negativa. O apresentador foi posteriormente demitido da Record TV, mas logo foi contratado pelo SBT. Em seu pedido de desculpas, Marcão alegou que o termo em questão seria uma “expressão regional”, mas a situação resultou em ação legal movida pelo Ministério Público contra as declarações consideradas racistas.

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