Uma empresária e um farmacêutico foram presos sob suspeita de comercialização de suplementos alimentares proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Goiânia. Os indivíduos, que não tiveram suas identidades divulgadas, serão responsabilizados pelo crime contra as relações de consumo, uma vez que expuseram produtos considerados impróprios para consumo. A ação resultou na apreensão de 400 unidades dos produtos, e os suspeitos foram liberados após o pagamento de fiança.
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pela investigação, os suplementos vendidos pela empresária e pelo farmacêutico pertenciam à marca Sunfood Clinical, cuja comercialização foi proibida pela Anvisa em 20 de outubro de 2023. A proibição se deu em razão da presença de ingredientes não autorizados nos produtos, tais como “Iombina, Tribulus, Opuntia, Saw Palmetto e Rhodiola Rosea”. Além disso, a Anvisa destacou que a produção dos suplementos ocorreu em uma fábrica desconhecida.
O site DE não conseguiu contatar as defesas dos suspeitos até a última atualização da notícia. Da mesma forma, os representantes da Sunfood Clinical não se pronunciaram sobre o caso, indicando que aguardarão orientação do departamento jurídico para se manifestarem. O texto publicado no Diário Oficial da União alerta sobre a irregularidade dos produtos proibidos e destaca a importância de se verificar a procedência e composição de suplementos alimentares antes de seu consumo.
Durante a operação, 400 unidades dos suplementos foram apreendidas em um empório localizado no Celina Park e em uma farmácia situada no Setor Castelo Branco. Os suspeitos foram detidos, mas obtiveram a liberdade após pagar fiança. A Polícia Civil divulgou imagens dos produtos apreendidos, reforçando a gravidade da situação e a necessidade de coibir a venda ilegal de suplementos proibidos pela Anvisa.
O DE tentou obter mais informações junto à Anvisa a respeito da proibição dos suplementos da marca Sunfood Clinical, no entanto, não houve retorno até o encerramento da apuração. A comercialização de produtos irregulares e inadequados para o consumo representa um risco à saúde dos consumidores, podendo acarretar sérias complicações. É fundamental que medidas como essa sejam tomadas para garantir a segurança e a qualidade dos produtos disponíveis no mercado. Para mais notícias da região, acesse o site do DE.