O governo de direita da Suécia anunciou nesta sexta-feira, 7, que pretende reforçar as leis sobre armas após o ataque a tiros mais mortal da história recente do país, ocorrido em um centro de educação para adultos. O atirador teria utilizado diversos rifles licenciados de sua posse.
O ataque aconteceu na escola Campus Risbergska, em Orebro, na última terça-feira, 4, deixando dez mortos. O suspeito, identificado pela mídia local e por uma fonte da Reuters como Rickard Andersson, um sueco de 35 anos que levava uma vida reclusa, teria tirado a própria vida após o crime.
As autoridades ainda trabalham na identificação das vítimas, mas informaram que algumas delas eram cristãos refugiados da Síria. Até o momento, a polícia não encontrou indícios de motivação ideológica para o ataque.
O governo sueco, com o apoio de parlamentares de extrema direita, busca tornar mais rígido o processo de obtenção de licenças de porte de arma e restringir o acesso a determinados modelos semiautomáticos. Entre os alvos da nova legislação está o fuzil AR-15, amplamente utilizado em tiroteios em massa nos Estados Unidos.
“Diante do terrível ataque em Orebro, precisamos reavaliar nossas regras e proibir esse tipo de arma”, declarou o ministro da Justiça, Gunnar Strommer, em entrevista à Reuters.