Elison Bernardes é aposta do partido Novo em pré-candidatura a deputado federal

“Penso que seja uma das tarefas mais difíceis em que teremos que trabalhar, mas temos que enfrentar. O empreendedor é esmagado com essa altíssima carga tributária no país. É impossível gerar riquezas assim”

Com uma proposta diferente de fazer política, o Novo vai lançar nessas eleições oito candidatos a deputado federal por Goiás. Um desses é o ex-presidente e um dos  fundadores da sigla no estado, Elison Bernardes, 47 anos,  natural de Mossâmedes, Goiás é graduado em Administração e atua no ramo imobiliário. Vive em Goiânia desde os sete anos de idade quando os pais e os três irmãos vieram em busca de melhores condições de vida.

O pré-candidato acredita  que empreender seja um dos  caminhos para o desenvolvimento socioeconômico do pais.  Elison presidiu o partido Novo de junho de 2013  até junho de 2017 quando renunciou a presidência do diretório para concorrer ao cargo de deputado federal, exigência estatutária do próprio partido. Ele que foi um dos fundadores do partido em Goiás e participou de todo o processo no estado e se orgulha ao lembrar. “Aquele era o momento de pessoas como eu, como o pequeno empresário, o pai, a mãe de família e o jovem que não aguentam mais esse sistema. Era a hora de dar voz a quem nunca teve voz, e foi assim que tudo começou”, contou.

Elison acredita que o Brasil só vai crescer o dia em que uma reforma profunda em nosso sistema tributário e fiscal for realizada. “Penso que seja uma das tarefas mais difíceis em que teremos que trabalhar, mas temos que enfrentar. O empreendedor é esmagado com essa altíssima carga tributária no país. É impossível gerar riquezas assim”, destaca.

Novo

A sigla foi criada em 2011 por um grupo de pessoas de vários setores da sociedade e se diferencia pelas suas propostas apresentadas. Sob a identidade do valor fundamental das liberdades individuais e o cidadão como agente transformador, o movimento agrupa pessoas insatisfeitas com o tradicional modelo de fazer política e que comungam do mesmo ideal e propostas do Novo, como o não uso do fundo partidário e o recém criado fundo eleitoral para financiamento de  campanhas políticas, livre mercado, diminuição da carga tributária, da burocracia e mais presença do cidadão e menos do estado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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