Seap confirma que 32 presos fugiram ontem

Segundo a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap), 32 presos do regime semi-aberto fugiram da Colônia Agroindustrial, no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, na segunda-feira (13). Desses, 28 foram capturados, mas quatro continuam foragidos. A polícia continua realizando buscas para encontrar os presos.

A Seap informou que o sistema prisional se encontra em situação normal e que não foi registrada nenhuma forma de tumulto. As causas e circunstâncias dos fatos que ocorreram na segunda-feira estão sendo apuradas.

Durante a fuga, seis presos ficaram feridos e foram levados para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) onde estão internados, em estado regular e conscientes. São eles:

1. Ítalo Santos Torres

2. Elton Lucas da Silva

3. Raísson Cleiton Montes

4. Willian Ozório de Jesus

5. Jonatan Araújo Arruda

6. Júlio César Silva

Anápolis

A Seap também negou que ocorreram tumultos entre presos na cidade de Anápolis. Presos da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), de Aparecida de Goiânia foram transferidos em fevereiro, após uma confusão que acarretou em mortes.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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