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O incêndio na fábrica de óleo lubrificante da Cosan, na Ilha do Governador, mobilizou mais de 116 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil Estadual em uma operação que durou cerca de 28 horas para ser controlada. As chamas destruíram o local, que ficou completamente destruído, mas felizmente não houve vítimas. As equipes de resgate utilizaram escadas, plataformas mecânicas e drones com câmera térmica para monitorar as áreas mais quentes e garantir a segurança de todos os envolvidos.
Após o incêndio ser controlado, foi iniciado o trabalho de rescaldo, visando evitar a reignição de novos focos de incêndio. O governador Cláudio Castro parabenizou e agradeceu o empenho das equipes envolvidas na operação, ressaltando a importância da ação rápida e coordenada para minimizar os danos e garantir a segurança da população. Diferentes técnicas foram utilizadas, como o uso de espuma para líquidos inflamáveis, que acelera o resfriamento e extinção química dos produtos em chamas.
O Ministério Público do Estado do Rio afirmou que irá investigar as causas e consequências ambientais do incêndio, solicitando um relatório detalhado ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O Inea identificou resíduos oleosos decorrentes do carregamento do material atingido para a água, e a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio da Capital também está apurando as responsabilidades pelo incidente. O Movimento Baía Viva entrou com um pedido para reabrir um inquérito de investigação contra a empresa protocolado em 2019.
A operação de combate ao incêndio na fábrica de óleo na Ilha do Governador foi um exemplo de cooperação e eficiência entre os órgãos responsáveis pela segurança e preservação ambiental. O trabalho conjunto entre os bombeiros, agentes da Defesa Civil e demais profissionais envolvidos foi fundamental para controlar a situação e evitar maiores danos. A investigação em curso buscará esclarecer as causas do incêndio e tomar as medidas necessárias para garantir a reparação dos impactos ambientais na região.
