Homem é preso após agredir companheira a marretadas em Espinosa: caso de violência doméstica choca moradores

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Homem é preso após agredir a companheira a marretadas dentro de casa em Espinosa

Segundo a Polícia Militar, vizinhos relataram que escutaram a vítima pedir por socorro e, em seguida, ela saiu da residência com um intenso sangramento na cabeça. Diante da gravidade, alguns populares a levaram para o hospital da cidade. Ainda segundo os relatos, o homem saiu do imóvel com os pés sujos de sangue. Manchas de sangue foram encontradas na sala da casa, conforme indicado pelas investigações policiais.

Um homem, de 62 anos, foi preso depois de agredir a companheira, de 34, a marretadas dentro de casa, no bairro Moacir Tolentino, em Espinosa. A ocorrência foi registrada na noite de sábado (8). Segundo a Polícia Militar, vizinhos relataram que escutaram a vítima pedir por socorro e que ela foi socorrida por populares que a levaram para o hospital da cidade.

Quando os militares chegaram à residência do casal, encontraram o suspeito em frente ao endereço se preparando para deixar o local. Questionado sobre o ocorrido, o homem confessou o crime e alegou que cometeu as agressões por não ter o amor que sente pela vítima correspondido. Além disso, relatou ter um ciúme incontrolável pela mulher. Dentro da casa havia uma grande quantidade de sangue no chão da sala e algumas cadeiras derrubadas.

Em contato com a vítima no hospital, ela relatou aos policiais que estava com sua filha quando foi surpreendida pelo agressor e atingida com uma marretada na cabeça. Após cair ao chão, o agressor continuou a desferir mais golpes, atingindo-a por mais duas vezes. A mulher conseguiu se defender e fugir para a casa de vizinhos, onde pediu socorro. Ela afirmou ser perseguida pelo companheiro constantemente, inclusive em seu ambiente de trabalho.

De acordo com a mulher, na quarta tentativa do agressor de acertá-la, ela conseguiu se defender com uma das mãos. A filha da vítima, enteada do suspeito, de 7 anos, corroborou a versão materna e disse ter fugido para pedir ajuda. Ela apresentava hematomas no ombro causados pelas agressões. A mulher permanece internada em observação, conforme informações da polícia.

O suspeito foi levado para a delegacia e a marreta usada no crime foi apreendida. Lamentavelmente, casos de violência doméstica como esse refletem a triste realidade de muitas mulheres no país. É essencial que denúncias sejam feitas e que medidas de proteção sejam tomadas para evitar que situações como essa se repitam. O Diário do Estado condena veementemente qualquer forma de violência e se solidariza com todas as vítimas. Além disso, ressalta a importância de um trabalho contínuo na prevenção e combate à violência doméstica. Em caso de emergência ou para mais informações sobre como agir diante de casos de agressão, procure ajuda especializada. A violência não pode ser tolerada e é dever de todos lutarmos por uma sociedade mais justa e segura para todos.

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