Após críticas, empresa promete melhorias no gramado do Maracanã para Flamengo x Vasco

Técnicos e jogadores de Flamengo e Fluminense reclamaram que campo está duro

O gramado do Maracanã foi alvo de críticas após o clássico entre Flamengo [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/] e Fluminense, sábado, pelo Carioca. Os técnicos Filipe Luís e Mano Menezes reclamaram assim como o zagueiro Léo Pereira e lateral Guga. O estádio ficou fechado por um mês para tratamento do campo, recebeu apenas três jogos no ano… Então por que tantas reclamações?

Em contato com a reportagem do ge, a Greenleaf – empresa responsável pelo gramado – reforçou que o campo é híbrido: 10% dele é sintético, costurado a cada dois centímetros de grama natural em toda a extensão.

O gramado sobe entre 1cm a 1,5cm a cada ano por meio da aplicação da areia para o nivelamento. A partir disso, é feita a raspagem para deixar a fibra exposta novamente para ter a eficiência: manter a estabilidade e resistência do solo. É por este motivo que há a sensação do gramado mais duro.

Além disso, a empresa afirma que o gramado híbrido já é mais duro do que o natural. Para o jogador não ter essa sensação, é feito o processo chamado de descompactação no campo com uma frequência maior. Em gramados híbridos, o procedimento é feito uma vez por mês. Mas, neste começo do ano, a Greenleaf afirma que foi feito entre duas a três vezes no mês.

A última descompactação foi feita na quinta-feira, antes do Fla-Flu. Mas a Greeanleaf projetou novas descompactações até o fim de semana e prometeu um gramado mais macio principalmente para o clássico entre Flamengo [https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/] e Vasco, no sábado, às 16h30 (de Brasília). Outro ponto que é prejudicial no processo de descompactação são os cortes feitos até quatro vezes por semana. Isso porque o peso da máquina acaba fechando os buracos feito pela máquina da descompactação.