A Estação de metrô Rubens Paiva, que fica localizada na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro, se tornou um ponto de visitação bastante popular após o grande sucesso do filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles. O busto de bronze do ex-deputado, que foi morto durante a ditadura militar, tem recebido ainda mais atenção, atraindo turistas e moradores locais em busca de selfies e mais informações sobre sua história. O filme conquistou diversos prêmios e agora concorre em três categorias no Oscar.
A equipe do programa RJ2 visitou a estação nesta segunda-feira (10) para mostrar o impacto que o reconhecimento do nome de Rubens Paiva trouxe para o local. Cerca de 7 mil passageiros utilizam diariamente esta estação de metrô, no entanto, muitos só perceberam a importância do nome após o sucesso do filme. O busto de bronze, que está ali há 10 anos, se tornou um ponto de referência para quem deseja conhecer mais sobre a vida e a trajetória de Rubens Paiva.
O filme, que aborda a história da família de Rubens Paiva e as circunstâncias de seu desaparecimento, lança luz sobre um período sombrio da história do Brasil, os anos de chumbo da ditadura militar. O longa-metragem tem proporcionado uma maior visibilidade ao legado deixado por Rubens Paiva, levando mais pessoas a se interessarem por conhecer e refletir sobre o passado do país.
O bairro da Pavuna guarda parte da história de Rubens Paiva, já que a estação de metrô que leva seu nome foi inaugurada em 1998 como parte da expansão da Linha 2. O conjunto habitacional que ele projetou ainda é uma referência nacional em projetos de engenharia. No entanto, apenas após o fim da ditadura o local ganhou o nome de Rubens Paiva, em reconhecimento ao trabalho do ex-deputado.
Moradores locais como Jorge Ney, que percorreu 20 estações para chegar até a estação Rubens Paiva, demonstram que a memória e o legado de Rubens Paiva emocionam e inspiram aqueles que visitam o local. A importância de preservar e divulgar a história de figuras como Rubens Paiva é fundamental para manter viva a memória de um período marcante da história brasileira. A Estação de metrô Rubens Paiva se tornou, assim, um ponto de encontro entre passado e presente, entre memória e reconhecimento.