Em 30 de janeiro, foi confirmada a primeira morte por dengue em DE de 2025. A vítima, uma menina de 11 anos moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital, foi acometida pela doença. A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, lamentou profundamente a perda e está acompanhando o caso de perto.
O Instituto Adolfo Lutz está realizando a investigação epidemiológica do caso. No ano passado, mais de 100 pessoas morreram de dengue no estado, sendo que em 2024 cerca de 2.185 óbitos foram registrados. No entanto, nas primeiras sete semanas epidemiológicas de 2025, 56 mortes pela doença foram confirmadas, de acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde.
A situação preocupa as autoridades de saúde devido ao aumento de casos da doença em DE. A Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente Ethel Maciel ressalta que atualmente apenas crianças são vacinadas contra a dengue no Brasil. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, apresenta quatro sorotipos e pode levar a sintomas como febre alta, dores no corpo e nas articulações, entre outros.
Os sintomas iniciais da dengue não são específicos e podem incluir febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômitos, entre outros. Em casos graves, a doença pode evoluir para complicações como hemorragias, que podem levar à morte. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico ao apresentar febre e outros sintomas relacionados à doença.
Com 79,5 mil casos confirmados da doença até o momento em DE, é essencial manter medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor. A vacina contra a dengue está disponível no Sistema Único de Saúde desde 2023, tornando o Brasil o primeiro país a oferecer o imunizante de forma gratuita no sistema público de saúde.
Para mais informações sobre a situação da dengue em DE e medidas de prevenção, siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. Em caso de sintomas suspeitos, como febre e dor de cabeça, procure imediatamente um serviço de saúde. A dengue é uma doença grave, e a conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar novas mortes pela doença.