Manifestantes jogam tinta vermelha na entrada do STF

Manifestantes vestidos com cartolinas para representar a Carteira de Trabalho e a Constituição protestaram nesta terça-feira (24), no Supremo Tribunal Federal (STF), em favor ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 20 pessoas derramaram tinta vermelha em uma das entradas do prédio principal, local por onde os ministros passam para as sessões plenárias, conhecido também como Salão Branco.

Durante o protesto os manifestante cantaram paródias com letra contra a reforma trabalhista e a política de preços da Petrobras.

O manifesto durou cerca de 10 minutos e foi interrompido quando os seguranças tentaram impedir que o lugar fosse pintado com a tinta. De acordo com informações do Portal EBC, o grupo ainda não identificado, deixou o lugar em duas vans gritando a frase “Lula Livre”. A Polícia Federal foi acionada para investigar o ocorrido.

Esta foi a segunda vez em que o principal prédio do STF foi usado para esse tipo de protesto. Na última sexta-feira (20) um grupo também manisfestou no Salão Branco contra a prisão do ex-presidente Lula.

(Informações: Agência Brasil)

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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