Os brasileiros deportados dos Estados Unidos enfrentam condições extremamente difíceis durante suas viagens de volta ao Brasil. Recentemente, um grupo de 111 brasileiros, incluindo homens, mulheres, adolescentes e crianças, chegou ao Aeroporto de Fortaleza após serem deportados dos EUA.
Eles foram transportados algemados e, em alguns casos, passaram até 12 horas sem alimentação, conforme relatado pela Secretária da Diversidade do Ceará, Mitchelle Benevides Meira. Após o desembarque, as algemas foram retiradas, e os deportados receberam atendimento médico e alimentação.
A maior parte deles seguiu em um voo da Força Aérea Brasileira para o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, onde foram recebidos com apoio do governo. A decisão de pousar em Fortaleza foi tomada para reduzir o tempo que os deportados passariam algemados, uma prática comum nas deportações ordenadas pelo governo americano.
Essas operações de deportação em massa têm sido uma política contínua nos EUA, especialmente desde o início do mandato do presidente Donald Trump, que prometeu endurecer as políticas migratórias.
Em outra ocasião, um voo com 88 brasileiros deportados chegou a Minas Gerais, onde foram recebidos pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo. Ela destacou a importância de respeitar os direitos humanos, mesmo em contextos de deportação.