PM apreende drogas e veículos roubados no Conjunto Vera Cruz lll, em Aparecida

Na madrugada desta quarta-feira (25), a Polícia Militar patrulhava o Conjunto Cidade Vera Cruz lll, em Aparecida de Goiânia quando abordou um carro com três indivíduos. Todos estavam sem documentos pessoais e se identificaram como Luiz Henrique Pimentel Lira, Lucas Ferreira Gomes e Paulo Vinicius Silva Coelho.

No banco traseiro do veículo foram encontradas cinco porções de substância vegetal compactada, em forma de tablete, envolta em fita parda. Os abordados informaram que vieram de Brasília e que aquela substância se tratava de maconha adquirida em um local próximo. Segundo os três homens, na ocasião eles teriam entregado um veículo Fiat Strada Working, que tinha registro de furto/roubo, em troca da droga.

A equipe, ao chegar à casa indicada pelos três, em que funcionaria o ponto de troca de drogas, identificou o suspeito mencionado pelos abordados que, ao avistar a aproximação da viatura, efetuou disparos de arma de fogo em direção à equipe empreendendo fuga a pé entrando em uma mata, não sendo possível sua abordagem.

Após levantamentos, os policiais constataram que o indivíduo que fugiu pela mata, tratava-se de “Mad Bul”, e que ele morava em uma casa também nas proximidades. Na residência, foram localizadas três mulheres que estavam escondidas no telhado. Ao serem abordadas, elas  informaram que iriam fugir da casa a mando de “Mad Bul”, que havia telefonado informando a chegada da Polícia.

Na busca domiciliar a equipe encontrou dois tabletes e oito porções de maconha, além de balança de precisão, o Fiat Strada Working com registro de roubo e um Jeep Renegade Sport que não condiz com as características do veículo e possui numeração de chassi e motor suprimidos.

Todos os envolvidos foram conduzidos a Delegacia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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