Na noite de sábado, 15, dez homens armados atacaram a 60ª Delegacia de Polícia (DP) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com o objetivo de resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, chefe do tráfico na favela Vai Quem Quer.
Rato, de 34 anos, e seu segurança, Wesley de Souza Espírito Santo, de 30 anos, haviam sido presos anteriormente durante uma operação policial na manhã do mesmo dia. Durante essa operação, Rato foi encontrado com um radiotransmissor, enquanto Wesley estava armado com um fuzil.
O ataque ocorreu por volta das 22h50, e a fachada da delegacia foi severamente danificada pelos tiros. Moradores da região registraram a ação em vídeo, mostrando os criminosos armados em motos e carros.
O delegado Antenor Lopes informou que os bandidos conseguiram entrar na delegacia, mas ficaram frustrados ao descobrir que Rato já havia sido transferido. Durante o confronto, dois policiais ficaram feridos, mas já receberam alta e estão em condições estáveis.
As investigações apontam Joab da Conceição Silva, amigo de Rato, como o principal suspeito do ataque. Joab possui um extenso histórico criminal com 55 passagens pela polícia e tem mandados de prisão em aberto por tráfico e homicídio.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma operação para prender os envolvidos no ataque, com agentes se deslocando para as comunidades relacionadas ao tráfico. A ação dos traficantes foi considerada uma retaliação pela prisão de Rato e Wesley.