José Eliton ressalta a força da Cidade de Goiás como berço goiano

Autoridades estaduais, locais, de outras regiões do País e famílias goianas foram à Cidade de Goiás na noite desta terça-feira (24) para a solenidade de entrega da Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera a diversas personalidades que se destacaram por contribuições e serviços relevantes ao Estado. O evento que aconteceu na Praça do Chafariz, região central da cidade.

Na oportunidade, o governador José Eliton ressaltou o passado da histórica Vila Boa de Goiás, hoje cidade de Goiás, que todo ano se torna capital, nessa época, em homenagem, deferência e reverência ao seu passado glorioso.

“Este é um momento importante para a história de Goiás, para a preservação da nossa história, aqui, no berço do nosso Estado, onde foi sonhado o Goiás que nós temos hoje”, ressaltou o governador. Ele afirmou que a cidade se tornou, com muita luta e elegância, patrimônio Histórico da Humanidade, tem um passado de referência, um presente altaneiro e um futuro auspicioso.

Em seu discurso, José Eliton salientou que “Goiás é um Estado que se destaca por sua educação, saúde e forças de segurança; um Estado que atrai indústrias e gera empregos, onde se pratica a boa política, dando exemplo para o Brasil de que é possível construir uma terra que valoriza seus cidadãos”.

Ele comandou a transferência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de Goiânia para a antiga capital do Estado, a cidade de Goiás, nesta terça-feira (24). A antiga Vila Boa, Patrimônio Cultural da Humanidade, torna-se a sede do Governo do Estado por três dias com uma série de homenagens, desfiles e comemorações, “ação que me dá muito orgulho como governador do Estado de Goiás”, completou José Eliton.

O dia, de festa, prosseguiu com desfile militar, apresentações de artistas goianos e show do Trio Parada Dura em comemoração ao aniversário de 291 anos do município.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp