TRE recebe evento sobre inclusão e acessibilidade nas eleições

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE/GO) recebe nesta quarta-feira (25), o Programa Justiça Eleitoral Itinerante cujo tema abordará a Inclusão e Acessibilidade. Atuarão como palestrantes os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luiz Fux e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, bem como a ativista em direitos da pessoa com deficiência, Maria Aparecida “Cidinha” Siqueira. Este evento é realizado pela Escola Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) em parceria com a Escola Judiciária Eleitoral de Goiás, no auditório da sede do TRE/GO, das 9h às 11:30h.

O Programa Justiça Eleitoral Itinerante foi lançado em São Paulo pelo presidente do TSE, ministro Luiz Fux, e pelo diretor da EJE/TSE, ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, e é parte do compromisso firmado por Fux em seu discurso de posse.

A iniciativa tem o objetivo de levar mais cidadania à população por meio de serviços eleitorais e, ainda, ampliar o diálogo e a capacitação dos agentes envolvidos diretamente com o processo eleitoral e percorrerá cidades das cinco regiões do país durante o período pré-eleitoral de 2018.

Para o Dr. Luciano Mtanios Hanna, diretor da EJE/GO, muitos são os desafios de ordem prática para efetivação plena do direito ao voto por parte das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, debater sobre o tema será extremamente válido para trazer à luz um novo paradigma em Direitos Humanos: a inclusão social.

Organismos internacionais estimam haver no mundo aproximadamente 650 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 10% da população mundial (apenas na América Latina e Caribe, ao menos 50 milhões).

Em 2015 o Brasil deu um grande passo ao incluir em seu ordenamento, com status constitucional, a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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