Em depoimento para a polícia, sobrevivente de explosão de avião em Ubatuba contou que temeu ‘pista curta’ do aeroporto antes do acidente.
A Polícia Civil da cidade do Litoral Norte de São Paulo concluiu nesta segunda-feira (17) o inquérito final da explosão do avião, que deixou uma pessoa morta e outras seis feridas. Agora, o caso foi repassado para a Polícia Federal.
No depoimento à polícia, o sobrevivente relatou detalhes do acidente aéreo ocorrido em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo. O relatório oficial sobre o incidente foi enviado pela corporação à Justiça Federal e à Polícia Federal.
A Polícia Civil finalizou o inquérito sobre a explosão do avião em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, em janeiro deste ano. O acidente resultou em uma pessoa morta. O relatório detalha as circunstâncias do incidente e foi encaminhado para as autoridades competentes.
O acidente ocorreu em 9 de janeiro, quando o avião com cinco pessoas ultrapassou a pista do aeroporto de Ubatuba e explodiu na Praia do Cruzeiro. O piloto faleceu no acidente, e os passageiros e pedestres presentes ficaram feridos.
O sobrevivente do acidente, Bruno Almeida Souza, destacou em seu depoimento à polícia que percebeu a pista curta do aeroporto de Ubatuba e teve receios em relação à capacidade do piloto de pousar com segurança.
O relatório da Polícia Civil traz informações sobre as investigações realizadas no local do acidente, incluindo exames, entrevistas e laudos. A corporação decidiu encaminhar o inquérito à Justiça Federal e à Polícia Federal para continuidade das investigações.
O avião envolvido no acidente era um Cessna 525, que necessitaria de mais pista do que a disponível no aeroporto de Ubatuba para um pouso seguro. As condições climáticas adversas e a pista molhada podem ter contribuído para o desfecho trágico.
A aeronave, modelo Citation 525, foi fabricada em 2008 e tinha capacidade para sete passageiros. O incidente levantou questões sobre a segurança dos aeroportos regionais e as condições necessárias para pousos e decolagens seguras.