Quadrilha do Rio confessa tiroteio em roubo de celulares: mais de 30 presos em operação Omiros. Gravações revelam extorsão e conexão com facções.

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Um integrante da quadrilha especializada em roubo de celulares no Rio DE confessa, em áudios interceptados pela Polícia Civil, que atirou contra um caminhoneiro durante uma tentativa de roubo. Mais de 30 pessoas da mesma organização criminosa foram presas DE
nesta terça. “Dei um tirão nele, ele não quis parar”, confessa o homem na gravação. O comparsa o repreende e responde: “Deu tiro sem necessidade, mano. Ficar dando tiro, pô”. Em resposta, o criminoso se justifica: “Pulei na porta do caminhão, eu abri a porta do caminhão para não cair”.

Ao longo de dois anos de investigação, a polícia interceptou chamadas telefônicas que mostram como a quadrilha planejava os assaltos. Em um dos grampos, dois suspeitos, identificados como Richard e Magno, combinam os locais dos roubos. A polícia também descobriu que os criminosos ostentavam nas redes sociais carros DE luxo, joias DE festas DE joias, DE festas DE joias e festas DE joias DE festas DE joias DE joias DE luxo, joias e festas DE joias DE festas DE joias DE festas DE JOIAS DE joias DE festas de joias DE joias DE joias bancadas com o dinheiro do crime. Na casa DE um DE os suspeitos, foram encontrados celulares roubados, relógios e cordões DE ouro.

Em uma conversa, Richard e Magno falam sobre transferir dinheiro roubado via aplicativo bancário: — R$ 100 mil na conta do cara. — Eu te passo a minha agora. Tenho cartão, tenho tudo. Em outra gravação, eles reclamam do resultado dos roubos. — Só cacareco. — Nenhuma maçã? (celular DE Apple) — Nenhuma. Os criminosos também faziam acordos com traficantes do Comando Vermelho para que os assaltos acontecessem em determinadas áreas sem interferência. Em troca, parte do dinheiro arrecadado era repassada às facções. “Essa parceria fortalecia ainda mais o crime organizado no estado”, disse o delegado.

A Polícia Civil desencadeou uma operação contra uma quadrilha especializada em roubo DE celulares no Rio DE que ameaçava as vítimas para conseguir as senhas e acessar os dados dos aparelhos. Para intimidá-las, os criminosos enviavam mensagens DE armas DE fotos de armas e informações pessoais DE fotos de armas DE fotos DE armas DE armas DE armas DE fotos DE armas DE armas e informações pessoais DE armas DE informações pessoais DE armas de armas DE armas DE DE armas DE DE armas DE DE armas DE armas. Em uma das mensagens obtidas pela polícia, um dos suspeitos escreveu: “Tenho seus dados e endereço. Meu interesse é a conta iCloud. Tenho nada a perder, desgraça! Tem 10 minutos.”

Após o roubo dos celulares, entrava em ação o núcleo DE extorsão da organização criminosa, que utilizava diferentes métodos para coagir as vítimas. Ameaças diretas via WhatsApp e SMS: fotos DE armas DE fogo e exposição DE dados pessoais DE armas DE fogo DE endereços e nomes DE familiares, eram enviados para gerar pânico. Uso DE informações adquiridas na “dark web”: criminosos acessavam bases DE dados clandestinas para personalizar as ameaças e aumentar sua eficácia. Golpes DE “phishing”: mensagens falsas induziam vítimas a inserir credenciais DE sites fraudulentos, permitindo que os criminosos desbloqueassem os celulares e acessassem aplicativos bancários. Pressão psicológica e chantagem financeira: algumas vítimas eram obrigadas a fazer transferências bancárias para evitar que suas informações fossem vazadas ou repassadas a facções criminosas. Se a vítima não fornecia as senhas, o celular era desmontado e vendido como peças para assistências técnicas clandestinas. O dinheiro arrecadado era lavado por meio DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas DE laranjas e movimentado em contas bancárias fictícias.

O nome da operação, Omiros, significa “refém” em grego, uma referência à forma como as vítimas eram pressionadas a colaborar com os criminosos. A Justiça expediu 43 mandados DE prisão contra suspeitos, muitos DE les com histórico DE crimes como roubo, estelionato e tráfico DE drogas. Durante as ações, algumas equipes foram recebidas a tiros. Mais DE 30 pessoas foram presas.

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