Adolescente sonhava em ser perita criminal antes de ser encontrada morta às margens de rio em SC

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Adolescente encontrada morta às margens de rio em SC sonhava em ser perita criminal, diz mãe
O corpo de Maria Gabriella Nunes, 14 anos, foi encontrado com sinais de agressão em Navegantes, dois dias após a menina desaparecer. O namorado dela, de 23 anos, foi preso temporariamente suspeito de matar e esconder o corpo da jovem.
A adolescente Maria Gabriella Nunes, 14 anos, encontrada morta e com sinais de agressão às margens de um rio em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, sonhava em ser perita criminal, segundo a mãe, Debora Alexandre. O suspeito do crime é o namorado dela, Anderson Burigo, de 23 anos, preso temporariamente.
O sonho dela era ser perita criminal, sempre falava isso. Queria estudar e ser alguém na vida. Queria fazer investigação, era apaixonada por isso, contou a mãe.
A jovem foi encontrada morta com perfurações e machucados pelo corpo na sexta-feira (13), após passar dois dias desaparecida. Burigo, detido no sábado (14), é investigado por feminicídio e ocultação de cadáver.
Conforme o delegado Roney Péricles, ele negou o crime, mas confessou ter “sido agressivo com ela em episódios de ciúmes exacerbado”. À mãe, no dia em que desapareceu, a jovem havia dito que iria terminar o relacionamento, segundo o investigador.
Maria Gabriella foi descrita pela mãe como uma menina caprichosa, vaidosa e amorosa. Ainda no ensino fundamental, seus planos para o futuro envolviam estudos para atuar na área de perícia criminal. Em casa, ajudava a família com as tarefas.
Uma filha incrível, que me ajudava com o irmão de um ano e sete meses. Ela amava esse irmão. Ela era minha companheira, ríamos muito juntas, brincávamos muito. Ela era perfeita, descreveu a mãe.
Anderson Burigo cometeu o crime porque não aceitava o fim do relacionamento, afirmou o delegado Roney Péricles, à frente da investigação. A polícia concluiu a motivação por conta dos relatos de familiares e outras diligências feitas pela investigação. O caso segue em investigação.
A defesa do Sr. Anderson Luis Burigo afirmou que os dois estavam em um relacionamento há 11 meses e que na noite do desaparecimento deixou a adolescente na frente de casa e não teve mais contato com ela. Atualmente, a defesa aguarda a conclusão das perícias realizadas no veículo e no celular de Anderson, que poderão trazer novos esclarecimentos sobre os fatos.

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