Após a forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo na noite de terça-feira (18), uma estrutura metálica da ciclopassarela Érika Sallum, inaugurada há menos de 3 semanas pela Prefeitura de SP por R$ 46 milhões, acabou se soltando e atingindo a rede aérea da Linha 9-Esmeralda, afetando o sistema de energia. A queda da estrutura ocorreu por volta das 20h30 e resultou na interrupção temporária da circulação de trens entre as estações Pinheiros e Vila Olímpia. Apesar do ocorrido, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou sobre o incidente.

A ciclopassarela sobre o Rio Pinheiros, que liga os bairros Butantã e Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista, teve sua estrutura danificada devido à chuva. Iniciada em dezembro de 2023 e com extensão de 685 metros, a ciclopassarela Érika Sallum foi nomeada em homenagem à jornalista e cicloativista que faleceu em 2021 em decorrência de um câncer de mama. Posicionada a aproximadamente 8 metros de altura em relação à Marginal Pinheiros, a ciclopassarela está localizada entre as pontes Eusébio Matoso e Bernardo Goldfarb.

O acesso à ciclopassarela do lado de Pinheiros é próximo à estação Hebraica-Rebouças da Linha 9-Esmeralda, operada pela ViaMobilidade. A estrutura tem como objetivo beneficiar cerca de 166 mil pessoas diariamente, que poderão atravessá-la a pé ou de bicicleta. No entanto, o episódio da queda da estrutura metálica levantou preocupações quanto à segurança e durabilidade da ciclopassarela recém-inaugurada.

Autoridades e equipes de resgate atuaram para remover a estrutura danificada e reparar os cabos afetados, restabelecendo a circulação dos trens na região. A Prefeitura de São Paulo ainda não emitiu pronunciamento sobre as causas da queda da estrutura e as medidas a serem adotadas para evitar novos incidentes. A ciclopassarela Érika Sallum permanece interditada para avaliação de segurança e possíveis reparos necessários.