A mãe de Arthur Ramos Nascimentos, de 2 anos, morto em Tabira, Sertão de Pernambuco, está tendo que lidar com as acusações e ameaças de populares após a trágica morte do filho. Através das redes sociais, Geovana Ramos se defende, afirmando que não abandonou o menino e que estava trabalhando no dia do crime. Segundo as investigações da Polícia Civil, o casal responsável por cuidar de Arthur, Giselda da Silva Andrade e Antônio Lopes, foram presos na zona rural de Carnaíba e são apontados como os suspeitos do assassinato.
A mãe de Arthur refuta as acusações de abandono do filho e lamenta ter confiado no casal responsável por cuidar da criança. Ela ressalta que estava em busca do sustento para o menino e que não tem culpa na tragédia que se abateu sobre sua família. Mesmo enfrentando comentários negativos, Geovana insiste que a responsabilidade pelo crime é dos suspeitos e não dela. A comoção pelas redes sociais demonstra a indignação e tristeza pela morte do pequeno Arthur.
O casal suspeito do crime, Giselda da Silva Andrade e Antônio Lopes, foi preso pelas autoridades policiais, porém, Antônio acabou sendo linchado por populares e não resistiu aos ferimentos. Giselda passou por audiência de custódia e foi encaminhada para uma unidade prisional. A população revoltada com o caso demonstrou sua revolta, invadindo o carro da polícia para linchar o suspeito, resultando em sua morte.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o linchamento do suspeito e também para identificar os demais responsáveis pela ação. A delegada Joedna Soares destacou que a mãe de Arthur não tem envolvimento no crime, pois estava em outro estado no momento da tragédia e apenas deixou o filho com o casal para trabalhar. O caso segue sendo investigado para esclarecer completamente o crime contra o menor de idade, ressaltando que a mãe está fora de suspeita.
A comoção pela morte do menino de apenas dois anos, Arthur Ramos Nascimento, em Tabira, Pernambuco, evidencia a necessidade de justiça e punição para os responsáveis pelo crime. A criança foi levada ao hospital com vários ferimentos, porém não resistiu. O caso foi registrado como homicídio por violência doméstica/familiar, evidenciando a gravidade da situação. A sociedade exige respostas diante de tamanha crueldade.