Jovem morre baleado por amigo em caça no Paraná: atirador preso por homicídio acidental, diz polícia

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Jovem morre após ser baleado por amigo durante caça no Paraná, diz polícia

Em depoimento, atirador disse que tiro foi acidental. Ele foi preso por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. De tenta identificar defesa dele.

Murilo Frossard tinha 27 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um jovem de 27 anos morreu após ser baleado por um amigo enquanto ambos caçavam em Guarapuava, na região central do Paraná. As informações são da Polícia Militar (PM).

De acordo com informações apuradas pela RPC, a vítima é Murilo Marcondes Frossard.

De acordo com a PM, o atirador, de 30 anos, disse que o tiro foi acidental. Ele foi preso por homicídio culposo – quando não há intenção de matar.

O caso aconteceu na noite de terça-feira (18), por volta das 22h, no Bairro Jordão.

À PM, o atirador disse que portava uma carabina calibre .22 e uma pistola Glock 9mm, enquanto outro amigo deles, de 29 anos, estava com uma espingarda calibre 12.

> “Em determinado momento, ao visualizar uma lebre, efetuou um disparo com a carabina .22, atingindo o animal. A vítima aproximou-se para pegar a lebre, momento em que o autor efetuou um segundo disparo que atingiu a vítima acidentalmente”, diz o relatório da PM.

Ainda segundo a corporação, o atirador colocou o Murilo na caçamba da caminhonete para levá-lo para atendimento médico, por estarem em um local distante, mas o veículo apresentou problemas mecânicos e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado.

A equipe chegou ao local e tentou reanimar a vítima, mas o jovem não resistiu aos ferimentos.

A pistola Glock 9mm foi apreendida no veículo no local do atendimento médico. Ao ser questionado sobre as demais armas, o autor entrou em contato com um amigo, que informou ter deixado as armas na sede da chácara. A equipe policial deslocou-se ao local e apreendeu uma espingarda calibre 12, uma carabina calibre .22 e munições intactas e deflagradas, detalha a PM.

A Polícia Civil afirma que o atirador foi preso e teve fiança arbitrada, mas não pagou. Por isso, continua detido.

De questionou a corporação se as armas eram registradas, se os caçadores tinham direito a posse ou porte de arma e se é permitida caça no local, e aguarda resposta.

O nome dos envolvidos não foram revelados.

De tenta identificar a defesa do atirador.

LUTO

Nas redes sociais, internautas prestaram homenagens à vítima.

“É com profundo pesar que nos despedimos de Murilo Marcondes Frossard. Além de ex-aluno, ele foi irmão e pai de ex-alunos, fazendo parte de uma família que marcou muito nossa história. Neste momento de dor, nos unimos em oração para que Deus conforte o coração de seus familiares e amigos”, escreveu o Colégio Aliança, de Guarapuava.

Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o velório e o sepultamento do jovem.

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