Opositores de Maduro na embaixada da Argentina sem luz: Brasil protege local

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Opositores de Maduro ficam sem luz na embaixada protegida pelo Brasil

Embaixada da Argentina onde opositores de Maduro estão asilados é protegida pelo
Brasil desde julho de 2024

Opositores de Nicolás Maduro asilados na embaixada da Argentina na Venezuela, que
está sob os cuidados do Brasil desde julho de 2024, continuam denunciando
violações e degradações contra o local. Desta vez, o grupo afirma que a
representação diplomática está sem energia elétrica desde a madrugada de
terça-feira (18/2).

Desde o ano passado, seis opositores de Nicolás Maduro estão abrigados na embaixada da Argentina. Eles participaram da campanha de María Corina Machado, a principal líder da oposição que foi impedida de concorrer às eleições contra o líder chavista. A embaixada da Argentina está sob custódia do Brasil depois do corpo diplomático argentino ter sido expulso da Venezuela.

A denúncia foi feita por Magalli Meda, que compõe o grupo de seis opositores do regime chavista que estão no local desde março do último ano.

“Na madrugada de hoje, 18 de fevereiro, a pequena usina que nos mantinha parcialmente abastecidos com energia elétrica entrou em colapso”, disse a ex-chefe de comunicação da campanha de María Corina Machado. “Reiteramos nosso apelo urgente ao cumprimento da Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático e da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, escreveu Meda em uma publicação.

Desde que Nicolás Maduro expulsou o corpo diplomático argentino e de outros países que contestaram sua vitória nas eleições, a embaixada da Argentina na Venezuela está sob proteção do Brasil, a pedido do governo de Javier Milei. Desde então, os opositores do líder chavista que estão no local têm feito uma série de denúncias de violações contra o espaço, que violam as convenções diplomáticas.

Em novembro do último ano, o grupo acusou o regime chavista de cortar a energia elétrica do local e o abastecimento de água. Além disso, os opositores – que correm o risco de serem presos caso saiam das instalações – afirmam que embaixada é alvo de constantes cercos policiais. Até o momento, o governo da Venezuela e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil ainda não se pronunciaram sobre o assunto.

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