O rapper Oruam, de 23 anos, foi preso na quinta-feira, 20, e levado à 16ª Delegacia de Polícia Civil, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A detenção ocorreu após ele ser parado em uma blitz, onde fez manobras perigosas e dirigiu com a carteira de habilitação suspensa, fazendo um “cavalo-de-pau” em frente a uma viatura da Polícia Militar.

A prisão causou tumulto, com fãs e curiosos se aglomerando ao redor da viatura e protestando contra a polícia. Policiais utilizaram spray de pimenta para dispersar a multidão. Na delegacia, outra multidão se formou, e jornalistas foram hostilizados por fãs do músico, resultando em agressões a repórteres.

Oruam foi liberado após o pagamento de uma fiança de R$ 60.720, valor pago por seu amigo e parceiro musical, Orochi. Ele chegou à delegacia dirigindo uma McLaren 720S, avaliada em cerca de R$ 3 milhões, e que é fundador da gravadora Mainstreet, da qual Oruam faz parte desde 2022.

Ao deixar a delegacia, Oruam foi questionado por jornalistas sobre a possibilidade de a detenção ser uma “jogada de marketing”. Visivelmente irritado, ele declarou: “Eu sou o artista de trap mais ouvido do Brasil e ninguém nunca quis me entrevistar. Agora por que querem? Saiu o bagulho aí e vocês querem me entrevistar. Marketing de quê?” É importante lembrar que Oruam é filho de Marcinho VP, líder da facção Comando Vermelho.

Reconhecimento como artista

Oruam é um dos principais nomes do trap nacional, com mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Entre seus sucessos estão “Oh Garota Eu Quero Você Só pra Mim”, “Diz Aí Qual É o Plano?”, “Para de Mentir” e “Rolé na Favela”, tendo se apresentado em festivais como Lollapalooza e Rock in Rio.