Mulher cai em golpe do bilhete premiado e perde R$ 200 mil no Paraná
A Polícia Civil de Toledo alerta para este tipo de golpe que quase vitimou também um idoso que, por pouco, não transferiu R$ 400 mil. Uma mulher perdeu R$ 200 mil em golpe do bilhete premiado na cidade de Toledo, localizada no oeste do Paraná. Por essa razão, a Polícia Civil da região faz um alerta à população, visto que um idoso quase caiu em um golpe semelhante, dias após o ocorrido com a mulher. Ambos os casos tiveram desfechos negativos no decorrer deste mês.
De acordo com o delegado Alexandre Macorin, o golpe do bilhete premiado segue um padrão recorrente nesse tipo de crime. Inicialmente, um golpista se passa por uma pessoa humilde e alega ter sido premiado, mas por questões na conta bancária, precisa de uma quantia em dinheiro para transferir o suposto bilhete premiado para a vítima, muitas vezes idosos.
Posteriormente, uma segunda pessoa, fingindo ser alguém capacitado para a transação, se envolve e confirma a autenticidade do bilhete premiado em questão. A partir disso, há todo um processo de persuasão para que as vítimas desprevenidas comprem o bilhete por um valor inferior ao prêmio, sob a justificativa de que a pessoa humilde necessita de dinheiro urgentemente para diversas finalidades.
O golpe aplicado contra o idoso não foi consumado integralmente devido à intervenção de um funcionário do banco, que percebeu a quantia elevada a ser transferida e acionou a família do idoso para evitar o golpe. Diante disso, a Polícia Civil segue investigando a atuação dos criminosos na região e oferece orientações, especialmente para idosos e indivíduos com pouca experiência em transações bancárias, a fim de prevenir golpes semelhantes.
Até o momento, os golpistas envolvidos nos casos não foram identificados, o que reforça a importância de estar atento e tomar medidas preventivas para não se tornar uma vítima dessas práticas criminosas. Por isso, é essencial orientar familiares e conhecidos sobre os riscos e estratégias utilizadas por golpistas, a fim de evitar prejuízos financeiros e emocionais. A atuação colaborativa da sociedade é fundamental para coibir esse tipo de crime e proteger os mais vulneráveis.