Nuvem que parece tocar o chão é registrada no Paraná; entenda o fenômeno
Meteorologista explica que a formação é típica de tempestades e pode chegar a até 300 metros da superfície.
Uma nuvem que parece tocar o chão foi vista em Imbituva, na região central do Paraná. O fotojornalista Eduardo Matysiak passou pela cidade e fez imagens do fenômeno, na quinta-feira (20). “Foi assustador, espetacular e emocionante. Um misto de emoções”, conta Matysiak.
Ao DE, o meteorologista Fernando Mendes, do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), explicou que trata-se de uma nuvem cumulonimbus, formação típica de tempestades, principalmente em dias quentes. Diferente do que parece visualmente, ela não tem relação com redemoinhos, furacões ou ciclones e não chega a encostar no solo – mas se aproxima bastante dele.
Mendes ressalta que a base deste tipo de nuvem pode chegar a ficar a até 300 metros da superfície, dependendo do caso. “Essa nuvem pode ter 15 quilômetros de profundidade. Ela é caracterizada pela ‘bigorna’, como é chamada a projeção à esquerda. Nesse caso, em específico, outras nuvens se acumularam em cima dela também, como é possível ver nas imagens”, explica.
O registro foi feito em Imbituva (PR) pelo fotojornalista Eduardo Matysiak. A nuvem cumulonimbus, que parece tocar o chão, gerou surpresa e admiração na região central do Paraná. O fenômeno foi capturado em imagens que impressionaram pela sua imponência e beleza.
Segundo o meteorologista do Simepar, a formação desse tipo de nuvem está relacionada a tempestades e condições climáticas específicas. Apesar de sua aparência intimidadora, é importante ressaltar que ela não representa um perigo direto, apenas indica a possibilidade de chuvas intensas e fortes rajadas de vento.
É fundamental compreender que a ciência meteorológica tem avançado significativamente na previsão e monitoramento de fenômenos como esses, permitindo uma melhor compreensão e mitigação dos possíveis impactos. Portanto, ao observar uma nuvem cumulonimbus próxima ao solo, é essencial manter a calma e seguir as orientações dos órgãos competentes para garantir a segurança de todos.
