Polícia conclui inquérito sobre a morte do cabeleireiro Caio Magno Santos

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (27), o inquérito sobre a morte do cabeleiro Caio Magno Santos, de 24 anos. O jovem foi morto a tiros dentro de casa, no setor Jardim Europa, na madrugada de 23 de junho deste ano. Um homem de 60 anos foi preso pelo crime horas depois, e confessou alegando que era ameaçado pela vítima. Segundo a investigação realizada pela polícia, o suspeito não conhecia Caio; ele teria inventado as ameaças para ser indiciado por homicídio e não por latrocínio, que tem uma pena maior.

Na época, a mãe de Caio contou para a polícia que o jovem foi ao quarto dela pois achava que alguém estava tentando entrar na casa. Quando o rapaz saiu para ver o que era, a mãe foi atrás. Segundo ela, o filho abriu o portão e deu de cara com o homem, os dois lutaram, ela ouviu os disparos e viu que autor fugiu em um Gol Branco.

Em vídeo divulgado pela polícia, o homem fala sobre o crime afirmando que entrou na casa para procurar uma bolsa que poderia ter sido jogada no local. “Entrei, vi uma pessoa e perguntei: ‘você mora aqui?’. Ele já veio com uma faca na mão me dando três ou quatro golpes de faca. E quando eu já não tinha mais forças ele me derrubou no chão e tentou me enforcar. Quando ele veio me enforcar eu levantei o braço esquerdo para me defender e atirei. A mesma bala que pegou no meu braço, foi a mesma bala que atingiu ele”, conta o homem.

Ainda durante o vídeo, a delegada responsável pelo caso afirma que após a investigação chega-se a conclusão de que a versão do suspeito não é verdadeira. “Vê claramente o senhor chegando com o carro, o senhor tenta entrar em uma casa primeiro… e a gente vê ainda, a imagem do senhor entrando na casa dele. Ele estava dormindo e só saiu quando o senhor estava tentando arrombar a casa”, declara a delegada.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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