Gregório Duvivier é um dos grandes nomes dos palcos brasileiros, e atualmente brilha com sua peça “O Céu da Língua”. Logo no início do espetáculo, o ator faz uma observação bem-humorada e verdadeira: em situações de imprevisto em voos, uma aeromoça nunca vai perguntar se há um poeta a bordo. Isso porque, para muitos, a poesia é vista como algo supérfluo, mas não para Duvivier. Com o mesmo nome do renomado Gregório de Matos, ele seguiu os passos de Drummond e tornou-se um grande nome do humor e da análise política, sendo referência em trazer à tona questões sociais e políticas do Brasil e do mundo.

Gregório Duvivier é conhecido por seu trabalho no Porta dos Fundos, coletivo que ajudou a fundar, e também como âncora do Greg News. Além disso, ele se destaca no teatro, onde emociona o público com a peça “O Céu da Língua”. Em uma entrevista recente, o ator revelou que escreveu essa peça ao longo de 38 anos, demonstrando todo o cuidado e dedicação envolvidos em sua criação.

Um dos pontos altos da entrevista foi a relação de Duvivier com a escrita e sua admiração por Caetano Veloso, a quem ele considera o maior intelectual brasileiro. O ator também comentou sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro, além de refletir sobre as contradições do mundo contemporâneo e o futuro que aguarda suas filhas. Em meio a tudo isso, ele brinca com a ideia de ter um poeta a bordo, revelando seu lado poético e reflexivo.

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