Criança denuncia estupro por padrasto e vizinhos para diretora da escola em Aparecida de Goiânia, suspeitos são investigados

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Criança denuncia para diretora da escola que foi estuprada pelo padrasto e dois vizinhos, diz polícia

De acordo com a delegada, professoras se preocuparam porque a aluna estava dormindo muito durante as aulas. Foi quando, segundo a polícia, ela revelou que não conseguia dormir devido aos abusos recorrentes.

Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma criança de 11 anos denunciou para a diretora da escola em que estuda, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, que tinha sido abusada sexualmente pelo padrasto, de 33 anos, e dois adolescentes, que são vizinhos e amigos do irmão dela, relatou a Polícia Civil. O caso está em investigação.

O padrasto negou o crime à Polícia Civil. Como o nome dele e dos demais suspeitos não foram divulgados, o DE não conseguiu contato com a defesa deles.

Em entrevista ao DE, a delegada plantonista, Ilda Helbingen, declarou que a criança chamou a atenção das professoras porque dormia muito durante as aulas. Quando a aluna foi questionada, na quinta-feira (20), ela relatou que não conseguia dormir, pois os seus vizinhos a incomodavam durante a noite. Ainda segundo a delegada, a criança também afirmou que os abusos aconteciam de forma recorrente em sua própria cama.

Após a criança ter revelado o caso para a diretora, ela acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Depois de ouvir os relatos, o guarda Jefferson Monteiro informou que a equipe levou a mãe, o padrasto e um dos adolescentes à Central Geral de Flagrantes de Aparecida de Goiânia.

Segundo a corporação, um exame pericial foi feito na criança e confirmou os abusos. Contudo, como não houve flagrante, os envolvidos foram liberados após prestarem depoimento.

O caso foi então encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA). Os suspeitos são investigados pelo crime de estupro de vulnerável.

Segundo a Guarda Civil, após a denúncia, a criança foi entregue para o pai biológico.

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