Luigi Mangione, de 26 anos, compareceu a uma audiência no tribunal de Manhattan, Nova York, pela primeira vez desde que foi formalmente acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson. Jovem enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau com fins terroristas, podendo resultar em prisão perpétua sem liberdade condicional.

Durante a audiência, promotores e advogados de defesa forneceram atualizações críticas sobre o caso, e o juiz Gregory Carro pode definir prazos para a entrega de documentos. Uma data para o início do julgamento também será marcada em breve. Mangione está respondendo a acusações federais e estaduais; no entanto, a denúncia em Nova York é a primeira a ser levada ao tribunal.

Caso seja condenado, Mangione poderá enfrentar prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

Eventos pré-crime

O crime ocorreu em 4 de dezembro de 2024, quando Thompson foi baleado pelas costas em Manhattan.

Mangione viajou de Atlanta para Nova York dez dias antes do crime e se registrou em um hostal com identificação falsa. A arma do crime, uma “pistola fantasma” com silenciador, foi utilizada durante o ataque, e casquillos com palavras como “negar”, “deponer” e “retrasar” foram encontrados na cena.

Após cinco dias foragido, ele foi capturado em Altoona, Pensilvânia, enquanto fazia uma pausa em um McDonald’s. Mangione agradeceu o apoio e enfatizou que o caso transcendeu divisões políticas e raciais, destacando a gravidade das acusações.