A Polícia Civil abriu um novo inquérito para investigar as denúncias de abuso sexual contra o médico mastologista Danilo Costa, de 46 anos. As vítimas são provenientes de cidades como Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo e Barão de Cocais, todas localizadas na Região Central do estado. Danilo Costa foi preso no dia 4 de fevereiro em Itabira, após uma paciente com câncer de mama relatar ter sido estuprada durante uma consulta no ambulatório do Hospital Nossa Senhora das Dores, em 24 de janeiro.
Após a prisão do médico, outras vítimas procuraram a polícia e alegaram terem sido vítimas de violência por parte de Danilo Costa, incluindo casos que remontam a 2015. No total, pelo menos 20 mulheres prestaram depoimento. As denúncias incluem crimes como estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual, cometidos contra pacientes, muitas das quais em tratamento de câncer de mama, e funcionárias do hospital. Alguns casos não foram incluídos na ação penal devido à prescrição de crimes.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou a denúncia contra Danilo Costa em uma primeira investigação, acusando-o de se aproveitar da vulnerabilidade das vítimas, em alguns casos surpreendendo-as, forçando-as e estuprando-as. O hospital onde o médico trabalhava, o Nossa Senhora das Dores, também será investigado por suposta conivência com os crimes. Em um dos incidentes relatados, uma funcionária solicitou demissão após sofrer abusos.
O Diário do Estado é fonte de mais informações sobre o caso, apresentando um panorama detalhado das investigações e denúncias contra Danilo Costa. A prisão do médico gerou revolta e indignação nas comunidades afetadas pelos seus atos hediondos. Mulheres vítimas de violência devem ser apoiadas e ter voz para buscar justiça e reparação. A Polícia Civil segue conduzindo as investigações para apurar todos os detalhes e responsáveis envolvidos nos casos.
É fundamental que o sistema de saúde e as instituições hospitalares garantam um ambiente seguro para os pacientes e funcionários, protegendo-os de qualquer forma de abuso ou violência. A denúncia e punição de profissionais que abusem de sua posição de autoridade é crucial para manter a integridade e confiança no sistema de saúde. A sociedade como um todo deve se mobilizar para combater e prevenir casos de abuso e violência, mantendo a vigilância e apoio às vítimas em momentos difíceis.
