A Prefeitura do PR está investigando a morte de Thathyele Alves da Silva, uma jovem grávida de 26 anos que esperou por mais de 3 horas por atendimento médico. Ela estava no oitavo mês de gestação e enfrentava um quadro de risco devido ao diagnóstico de tuberculose. Infelizmente, tanto a jovem quanto o bebê não resistiram, deixando o marido e um filho de seis anos.
Thathyele aguardou atendimento no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, sendo transferida após esperar dentro de uma ambulância por um longo período. Segundo relatos da família, a jovem apresentava sintomas graves, mas não recebeu a devida assistência durante a espera.
Diagnosticada com tuberculose desde janeiro, Thathyele passou por diversas internações ao longo dos seis meses anteriores à sua morte. Ela estava em tratamento no Hospital Angelina Caron, onde também era acompanhada por enfermeiras periodicamente.
Após ser transferida para o Hospital Angelina Caron, onde ficou internada na UTI, tanto a mãe quanto o bebê não resistiram. A criança faleceu com trinta e duas semanas de gestação, seguida pela morte de Thathyele no dia seguinte. O óbito foi resultado de paradas cardíaca e respiratória, desnutrição e tuberculose pulmonar.
O hospital emitiu uma nota lamentando o desfecho do caso e se solidarizando com a família e amigos da vítima. A instituição afirmou que Thathyele recebia acompanhamento para suas comorbidades desde janeiro e que seguiu protocolos médicos durante o atendimento. A privacidade dos pacientes foi respeitada e não foram autorizadas divulgações de informações pessoais.
A família questionou o tempo de espera de quase quatro horas para a internação da jovem e por que ela recebeu alta mesmo apresentando graves comorbidades. O Hospital Angelina Caron não respondeu aos questionamentos da RPC, limitando-se a reafirmar o posicionamento contido na nota anteriormente divulgada.
A investigação sobre a morte de Thathyele Alves da Silva continua, à medida que a Prefeitura do PR busca esclarecer as circunstâncias que envolveram essa tragédia. É fundamental garantir que casos como esse sejam investigados minuciosamente para evitar que fatos semelhantes ocorram no futuro. A história de Thathyele deve servir de alerta para a importância de um atendimento médico eficiente e humanizado em situações de emergência.