Pablo Marçal, ex-coach e empresário, foi tornado inelegível por 8 anos pela Justiça Eleitoral de SP por abuso de poder nas eleições de 2024. Governistas comemoram a decisão.
Decisão da Justiça Eleitoral
Governistas celebraram nas redes sociais a decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo, anunciada na sexta-feira, 22 de fevereiro de 2025, que tornou o empresário Pablo Marçal inelegível por oito anos. A medida foi motivada pelo abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2024, na qual Marçal disputou a Prefeitura de São Paulo e terminou em terceiro lugar no primeiro turno[1][2].
Motivos da Inelegibilidade
A decisão aponta que Marçal cometeu práticas de abuso de poder político, econômico, uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita de recursos. As acusações se concentram em um vídeo compartilhado por Marçal em suas redes sociais, no qual ele oferecia apoio a candidatos a vereador em troca de doações de R$ 5.000 para sua própria campanha[1].
Reações Políticas
Políticos apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestaram-se sobre o caso. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, escreveu no X: “Cartão vermelho contra o jogo bruto: justiça eleitoral torna Pablo Marçal inelegível”[1]. Já o deputado federal e vice-líder do governo Lula na Câmara, Rogério Correia (PT-MG), declarou que “nessa país tem lei!” e que não iria “passar impunes quaisquer aqueles que atentam contra a democracia por meio de ódio e mentiras”[1].
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) também comemorou a decisão com um “Sextou”. Outros políticos, como a vereadora Amanda Paschoal (PSOL-SP), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), o senador Humberto Costa (PT-PE) e o deputado André Janones (Avante-MG), também se manifestaram sobre o caso[1].
Implicações para o Futuro
Pablo Marçal, que vislumbra uma candidatura à Presidência em 2026, enfrenta acusações de comprometer a integridade do processo eleitoral de 2024. Procurado pelo Poder360, Marçal afirmou que continua “acreditando na Justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso”[1]. Ele gravou milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e está em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral[1].
