Israel adiou a libertação de prisioneiros palestinos, alegando necessidade de garantias para a próxima entrega de reféns. Tensão aumenta na Faixa de Gaza.
Decisão de adiamento
Israel adiou a libertação de prisioneiros palestinos, conforme anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A decisão foi tomada após o Hamas libertar seis reféns israelenses em troca da soltura de 620 palestinos. No entanto, Netanyahu afirmou que a libertação dos prisioneiros palestinos só ocorrerá após garantias de segurança para a entrega dos demais reféns.
Aumento da tensão
A tensão na Faixa de Gaza aumentou significativamente após o atraso na entrega dos prisioneiros. O Hamas considerou o adiamento como uma “flagrante violação” dos termos do cessar-fogo, que está na quinta semana. Abdel Latif al-Qanou, porta-voz do Hamas, destacou que o não-cumprimento do acordo na hora combinada é uma clara violação.
Complicações na situação
A situação se complica ainda mais com a confirmação da entrega dos corpos de vítimas israelenses, incluindo a família de Shiri Bibas. Netanyahu acusou o Hamas de mentir sobre os corpos, o que elevou a tensão entre as partes.
Próximos passos nas negociações
A negociação para a segunda fase do acordo ainda não começou, e a primeira fase da trégua termina no próximo sábado. A libertação dos prisioneiros palestinos é crucial para o avanço das negociações.