Rumble e Trump processam Moraes: censura e liberdade de expressão em debate

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Rumble e Trump Media processam Moraes nos EUA, alegando violação da soberania americana e liberdade de expressão. Decisões do ministro do STF são questionadas.

Ação Judicial de Rumble e Trump

A plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble e a Trump Media & Technology Group, empresa do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, entraram com uma ação judicial nos EUA contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A ação, apresentada no Tribunal Distrital dos EUA em Tampa, na Flórida, busca interromper as ordens emitidas por Moraes, que determinaram a suspensão da plataforma no Brasil até que ela cumpra as decisões judiciais.

Argumentos das Empresas

As empresas argumentam que as decisões de Moraes violam a soberania americana, a Constituição dos EUA e as leis do país. Elas alegam que o ministro está exigindo que a Rumble censure conteúdo nos Estados Unidos, o que consideram uma afronta à liberdade de expressão. Além disso, Moraes ameaçou o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, com acusações criminais por não cumprir as ordens de censura.

Consequências da Suspensão

A suspensão da Rumble no Brasil foi determinada após a empresa se recusar a nomear um representante legal no país, conforme exigido pela lei brasileira para empresas estrangeiras. Moraes também ordenou o pagamento de multas pendentes e o bloqueio da conta de Allan dos Santos, um influenciador digital próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo investigado por discurso de ódio e disseminação de informações falsas.

Implicações da Ação nos EUA

A ação nos EUA é vista como uma disputa sobre liberdade de expressão e soberania. As empresas argumentam que, sem intervenção judicial imediata, sofrerão danos irreparáveis, incluindo a erosão da confiança dos usuários e desafios operacionais adicionais.

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