Supremo vê Rumble e empresa de Trump fazendo ‘espuma’ para redes em ações
‘esotéricas’ contra Moraes
Rede social que ressoa a extrema-direita pede para “limitar” decisões de Moraes “no âmbito dos Estados Unidos”, onde o STF nem sequer tem jurisdição.
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A ofensiva heterodoxa da Rumble e de uma das empresas de Donald Trump nos Estados Unidos não soa nem como novidade nem como ameaça aos ouvidos de integrantes do Supremo Tribunal Federal.
Isso porque as ações movidas pelas empresas contra o ministro Alexandre de Moraes nos Estados Unidos não se sustentam juridicamente.
Na última ofensiva, as empresas pediram uma liminar para que decisões do ministro não sejam cumpridas nos Estados Unidos, onde, obviamente, o STF, Moraes e o Brasil não têm jurisdição. O caso é tão esotérico que virou motivo de gracejos na corte.
Ao ser provocado por um colega sobre a excentricidade do pedido da Rumble, que tenta limitar a ação do Supremo onde o Supremo não age, o ministro brincou dizendo que “não recusa prevenção” e provocou risos.
Para o STF, Rumble e a empresa de Trump agem apenas para “fazer espuma” nas redes, tentando dar munição aos que querem desviar do tema que mobiliza o Judiciário este ano: a denúncia contra Jair Bolsonaro e outros 33 aliados por tentativa de golpe de Estado.