Ecoponto é inaugurado no Setor Campinas, em Goiânia

Para se cadastrar, basta ir a um ecoponto com a conta de energia e definir o número da unidade consumidora

A empresa Enel Distribuição Goiás irá inaugurar nesta terça-feira (31), um ecoponto, em parceria com a Copel Recicláveis, para trocar resíduos recicláveis por desconto na conta de energia. O ecoponto ficará no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Setor Campinas, em Goiânia.

Segundo a empresa, os clientes da distribuidora poderão trocar materiais recicláveis como latinha de alumínio, papel, papelão, livros sem capa, jornal amarrado, garrafa PET, embalagens de detergente e vinagre e tetrapak por bônus na conta de luz. O ponto de coleta funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

Foto: Divulgação

Como participar

Qualquer cliente, pessoa física ou jurídica, pode participar do programa. Para se cadastrar, basta ir a um ecoponto com a conta de energia e definir o número da unidade consumidora que receberá os bônus. Em seguida, o cliente recebe o cartão do Ecoenel, que funciona como cadastro no programa. Depois disso, basta levar os resíduos previamente separados por tipo, como papel, latas e garrafas PET. Os resíduos são pesados e o valor em bônus é creditado na conta de energia. Cada resíduo tem seu valor em quilo, unidade ou litro. Caso o valor da bonificação seja superior ao total da conta, o excedente é creditado automaticamente na fatura seguinte.

Os clientes podem acompanhar o impacto ambiental positivo do programa por meio do aplicativo Ecoenel (disponível nas plataformas Android e IOS), que permite visualizar o histórico de coletas, os valores dos bônus, os ecopontos mais próximos e a tabela de preços dos resíduos recebidos em cada posto de coleta.

Dentro da lógica da bonificação na conta de energia elétrica, os clientes também podem doar seus bônus para qualquer outra unidade consumidora, seja de pessoa física, empresa, instituição ou projetos sociais. Basta informar no momento do cadastro o número da unidade consumidora para a qual os bônus serão destinados.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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