Agehab divulga lista de de inscrições habilitadas para sorteio das casas do Governo de Goiás

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) divulgou nesta quarta-feira, dia 15, a relação dos inscritos habilitados para o sorteio das 1.455 moradias nos residenciais Nelson Mandela (1.131 apartamentos) e Jardins do Cerrado 10 (324 casas sobrepostas), em Goiânia. De um total de 71.923, foram habilitadas para o sorteio 63.627.

Foram consideradas inabilitadas 8.296 inscrições por não se enquadrarem nas regras estipuladas no edital. Os motivos principais da inabilitação foram renda familiar superior a R$ 1.800,00, recebimento de benefícios em programas habitacionais da União, Estado ou município e possuir outro imóvel.

Concorrem ao sorteio 43 famílias com casos de microcefalia, 3.228 portadores de deficiência física e 4.137 idosos. O sorteio das 1.455 moradias será realizado pela Agehab no dia 24 próximo, com acompanhamento do Ministério Público Federal.


Nelson Mandela

O Residencial Nelson Mandela fica no Setor Vera Cruz, Região Oeste de Goiânia. A primeira etapa, com 1.616 apartamentos, está sendo construída com recursos do Cheque Mais Moradia, do Governo de Goiás, no valor de mais de R$ 24 milhões, em parceria com a Caixa (FAR) e o município. As unidades estão divididas em blocos de quatro andares com 16 apartamentos por bloco, quatro por andar.

Os apartamentos contam com 42,9m², divididos em dois quartos, com sala, cozinha, área de serviço e banheiro. A seleção para 30% destes apartamentos já foi realizada pela Prefeitura de Goiânia dentro da cota do município.


Jardins do Cerrado 10 – Fase 6

Os 1.080 apartamentos da etapa 10 do Jardins do Cerrado, Região Oeste de Goiânia, contam com contrapartida de R$ 16 milhões e 200 mil do Governo de Goiás, por meio da Agehab, com o Cheque Mais Moradia. O Estado de Goiás participa com contrapartida de R$ 15 mil por unidade habitacional nesta etapa do empreendimento e é responsável pela inscrição de 30% das unidades habitacionais (324 apartamentos). O recurso federal investido no empreendimento é de R$ 64 milhões do FAR.

Consulte a lista no site da Agehab www.agehab.go.gov.br

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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