Lula parabeniza Friedrich Merz pela vitória nas eleições alemãs. Merz lidera a coalizão conservadora e pode se tornar chanceler. Lula destaca parceria Brasil-Alemanha em democracia e multilateralismo.
Parabéns pela vitória nas eleições legislativas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou Friedrich Merz, líder da União Democrata-Cristã (CDU), pela vitória nas eleições legislativas da Alemanha, realizadas no domingo, 23 de fevereiro de 2025. Merz lidera a coalizão de partidos conservadores, formada pela CDU e a União Social Cristã (CSU), que venceu as eleições e deve indicá-lo como o próximo chanceler do país.
Importância da relação Brasil-Alemanha
Em nota oficial, Lula destacou a importância da relação entre Brasil e Alemanha, ressaltando que a Alemanha é um “país amigo e parceiro crucial” do Brasil na defesa da democracia e do multilateralismo, além de promover o desenvolvimento sustentável e proteger os direitos humanos. Ele também enfatizou o histórico de atuação conjunta entre os dois países por reformas na governança global.
Confiança em ganhos conjuntos
“Quero cumprimentar Friedrich Merz e seu partido pela vitória no pleito eleitoral de ontem. Sua eleição ocorre em momento de grande sensibilidade geopolítica e geoeconômica global, mas também em momento de grandes esperanças e oportunidades de ganhos conjuntos”, escreveu Lula. Ele expressou confiança em que ambos os países continuarão trabalhando juntos para ampliar convergências e complementaridades, visando uma inserção internacional mais competitiva.
Desafios e oportunidades futuras
Lula mencionou a realização da COP30 no Brasil, marcada para novembro de 2025, e o acordo entre o Mercosul e a União Europeia como caminhos facilitadores desse processo. A Alemanha é um dos países favoráveis ao acordo, que pode ser assinado em 2026.
Contexto da vitória conservadora
A vitória dos conservadores na Alemanha ocorre em um contexto de avanço da ultradireita, com a Alternativa para a Alemanha (AfD) conquistando 21% dos votos e dobrando o número de assentos no Parlamento. A AfD é acusada de similaridades com o nazismo e é rejeitada pelas demais correntes políticas, que buscam formar alianças para evitar depender dela nas votações.