Ministros do STF classificam a disputa entre Rumble e Trump Media Group como política, não judicial. A Rumble desafia ordens de Alexandre de Moraes, acusando censura.
Um novo capítulo na disputa
A batalha entre a plataforma de vídeos Rumble, a Trump Media & Technology Group e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou um novo capítulo. Ministros do STF avaliam que essa disputa não é judicial, mas sim política. A Rumble e a empresa de Donald Trump acionaram a Justiça americana contra Moraes, alegando que suas decisões violam a liberdade de expressão nos EUA.
Decisões polêmicas de Moraes
A suspensão da Rumble no Brasil foi determinada por Moraes após a plataforma não cumprir ordens judiciais, como indicar um representante legal no país e bloquear contas de influenciadores acusados de disseminar conteúdo criminoso. A Rumble e a Trump Media Group argumentam que as decisões de Moraes são ilegais nos EUA e violam a primeira emenda da Constituição americana, que trata da liberdade de expressão.
Bloqueio e implicações legais
A Anatel informou que o bloqueio da Rumble já foi implementado para a maioria dos acessos no Brasil. A plataforma deve ficar fora do ar até que cumpra as medidas determinadas pelo STF, incluindo a indicação de um representante legal e o pagamento de multas aplicadas.
A proteção da democracia e a liberdade de expressão
Ministros do STF destacam que a Constituição brasileira não permite a disseminação de discursos de ódio, e a atuação do tribunal visa proteger a democracia. A disputa é vista como um ensaio para as eleições de 2026, com a associação entre grupos de extrema-direita brasileiros e americanos.
A popularidade da Rumble entre influenciadores
A Rumble é uma plataforma popular entre aliados de Donald Trump nos EUA e tem sido usada por influenciadores brasileiros que tiveram suas contas fechadas em outras redes sociais. A plataforma desafiou as ordens de Moraes, alegando que não está sujeita a decisões estrangeiras.