Tensão e ataques em Cisjordânia preocupam OMS e comunidade internacional

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Ataques à assistência médica na Cisjordânia preocupam OMS, diz autoridade

Forças militares DE Israel enviaram tanques para a região ocupada no último fim
de semana pela primeira vez em 20 anos. A Organização Mundial da Saúde está muito preocupada com os ataques aos serviços de saúde na Cisjordânia, declarou o Dr. Rik Peeperkorn, representante da OMS nos Territórios Palestinos Ocupados, a jornalistas nesta terça-feira (25).

“Vemos os atuais focos de violência, ataques a serviços de saúde aumentando drasticamente na Cisjordânia”, afirmou Peeperkorn, em uma entrevista coletiva via link de vídeo de Gaza. As forças militares DE Israel enviaram tanques para a Cisjordânia ocupada no último fim de semana pela primeira vez em duas décadas.

Desde que o cessar-fogo em Gaza entrou em vigor, Israel tem intensificado constantemente uma operação militar intensa em cidades palestinas na região, matando dezenas e deslocando milhares de moradores.

A situação ganhou destaque com a presença de tanques israelenses na Cisjordânia, algo que não ocorria há 20 anos. O Hamas, grupo político-militar palestino, afirmou que as negociações com Israel dependem da libertação de prisioneiros, uma condição que não foi atendida pelo país.

Além disso, o Hamas condenou a decisão de Israel de adiar a libertação de prisioneiros, alegando que isso prejudica as possibilidades de diálogo e paz na região. A tensão entre as partes envolvidas continua a complicar a situação no Oriente Médio, com a comunidade internacional manifestando preocupação com a escalada de violência.

Em paralelo, Israel realizou uma operação semelhante na Cisjordânia, comparável àquela conduzida em Gaza, reforçando a pressão sobre os territórios palestinos. A complexidade da situação e a falta de avanços nas negociações entre as partes envolvidas tornam o cenário ainda mais instável e incerto. A OMS, juntamente com outros órgãos internacionais, segue monitorando e acompanhando de perto os desdobramentos, em busca de soluções que possam promover a paz e a assistência humanitária necessária na região.

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