Câmara dos Deputados se prepara para votar urgência de liberação de emendas parlamentares em 2024.

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A Câmara dos Deputados se prepara para votar nesta terça-feira (25) a urgência para o projeto – já aprovado no Senado – que prevê uma nova forma de liberação do pagamento de emendas a partir de recursos do Orçamento do ano passado. A proposta libera o pagamento de recursos que foram cancelados em 2024, o que inclui emendas parlamentares. São até R$ 4,6 bilhões, antes represados, que poderão ser usados para custear, por exemplo, obras inacabadas.

O projeto trata dos “restos a pagar não processados”. Isso significa recursos que foram reservados (empenhados) dentro do orçamento para uma finalidade específica, mas não foram liquidados. Uma despesa é liquidada quando é executada. É a etapa que antecede o pagamento que a administração pública faz pelo serviço prestado. O requerimento de urgência é assinado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), que é o líder do governo na Câmara, mas também é endossado por outras 10 lideranças, como a do PL, partido de oposição a Lula.

No Senado, onde já foi aprovado, o texto foi apresentado pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e relatado pelo líder do PL, um partido de oposição, Carlos Portinho (RJ). Flávio Dino, do STF, determina que CGU faça auditoria sobre 640 emendas parlamentares que somam R$ 470 milhões.

A Câmara deve aprovar nesta terça urgência a projeto para liberar emendas travadas em 2024. Deputados se preparam para acelerar o andamento de um projeto que já foi aprovado pelo Senado e prevê nova forma para o pagamento de emendas represadas no ano passado. O plenário da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2025. O plenário da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2025. Assim, o assunto das emendas, coloca do mesmo lado a base e a oposição.

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