Médico alcoolizado causa acidente envolvendo mulher grávida, em Goiânia

Um médico embriagado, que estava em um carro, Fiat Toro,  causou uma colisão contra um Renault Duster, o qual era conduzido pela servidora pública Alessandra Rodrigues que está no sétimo mês de gestação. O acidente ocorreu, por volta das 8h40, no viaduto José Mendonça de Lima, entre a Vila Redenção e o Setor Chácaras Alto da Glória, em Goiânia. Ambos sentiam dores no peito e na barriga e foram encaminhados de ambulância para o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz. A mulher já recebeu alta, mas o homem continua hospitalizado.

Segundo a Polícia Militar (PM), o teste do etilômetro acusou 0,85 miligrama de álcool por litro de ar alveolar de forma a configurar crime de trânsito. De acordo com cabo Xavier, do Batalhão de Trânsito, o acidente aconteceu porque o motorista bêbado invadiu a pista contrária. “Bateu de frente com o carro da vítima. Na sequência, o bafômetro acusou que ele estava com uma quantidade que era quase três vezes superior ao permitido. É crime de trânsito, agora vamos ver se o caso vai ou não ter fiança”.

O caso é avaliado na Central de Flagrantes, cujo delegado, Eduardo Carrara, determinará se haverá ou não possibilidade de fiança.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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