Fim da escala 6×1

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A PEC que acaba com a escala 6×1 pode custar R$ 1 trilhão em novas contratações, afetando a indústria com R$ 204 bilhões adicionais e perda de produtividade de R$ 31 bilhões.

PEC propõe redução de jornada e novas contratações

A indústria nacional enfrentaria um desafio significativo se a escala de trabalho 6×1 for abolida. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) estima que o fim dessa jornada resultaria na necessidade de 27 milhões de novas contratações, com um custo total de R$ 1 trilhão. Além disso, a indústria brasileira poderia enfrentar um custo adicional de R$ 204 bilhões e uma perda de produtividade estimada em R$ 31 bilhões. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, alerta que a inflação pode subir, elevando preços e reduzindo o poder de compra.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC)

A deputada Erika Hilton (Psol-SP) protocolou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a jornada 6×1, propondo uma nova estrutura de trabalho de quatro dias por semana e três de descanso. A PEC estabelece que a jornada não pode exceder 8 horas diárias e 36 horas semanais. Hilton afirma que a jornada atual é “abusiva e compromete a saúde, o bem-estar e as relações dos funcionários”. A proposta ganhou força no movimento “Vida Além do Trabalho” e já reuniu 209 assinaturas, superando o mínimo necessário para sua apresentação na Câmara.

Preocupações da Indústria

A Fiemg manifesta preocupação com a proposta, defendendo que mudanças dessa magnitude devem ser debatidas em negociações coletivas, conforme prevê a Constituição. Roscoe destaca que a medida pode gerar impactos severos, como aumento de custos para as empresas e necessidade de novas contratações. A entidade enfatiza que a inflação pode aumentar, elevando preços e reduzindo o poder de compra dos consumidores.

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