Marconi prioriza construção de parque tecnológico em Catalão

Por determinação do governador Marconi Perillo, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) iniciou a fase final de construção do Parque Tecnológico GoiásTec no município de Catalão, no Sudeste de Goiás. O objetivo é que o centro atue como catalisador de empresas para a região.

Com área total de 400 mil metros quadrados, o centro é dividido em setores destinados à instalação de empresas e indústrias (250 mil metros quadrados); atividades de apoio e serviços – bancos, lanchonetes – (10 mil metros quadrados); área institucional – laboratório de pesquisa, auditório – (30 mil metros quadrados); ruas e avenidas (20 mil metros quadrados); e área de preservação ambiental (90 mil metros quadrados).

Segundo o superintendente de Executivo de Ciência e Tecnologia da SED, Mauro Faiad, além de incentivos fiscais, os empreendedores terão acesso a suportes técnicos, cursos de qualificação profissional e laboratórios de pesquisas. A expectativa é de que o empreendimento seja fator de atração de empresas de alto valor agregado. “O GoiasTec deverá contribuir para o crescimento regional, por meio da geração de novos empregos e também para o desenvolvimento tecnológico”, ressalta Faiad.

Para o secretário de Desenvolvimento, Luiz Maronezi, a geração de emprego e renda, e o desenvolvimento tecnológico são as metas da SED, com a implantação do GoiásTec. “Vamos estimular o desenvolvimento socioeconômico por meio da implantação de mais empreendimentos que visem a adoção de novas técnicas, para a melhoria e ampliação do parque industrial de Goiás. A expectativa é que sejam atraídas dezenas de empresas de pequeno, médio e grande portes”, frisa.

O GoiásTec tem como foco a atração de empresas com forte base tecnológica dos setores metalmecânico, mineração, alimentos, logística e confecções. No local, já está em construção uma unidade do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego), que oferecerá serviços tecnológicos e cursos de formação voltados para as vocações e demandas das empresas que se instalarão no Parque.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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