“Rainha do Reboque: Justiça aceita denúncia de desvio de R$5 milhões”

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A Justiça aprovou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro e tornou ré a empresária conhecida como Rainha do Reboque. A decisão incluiu o bloqueio de bens de Priscila Santos e de qualquer quantia encontrada em suas contas bancárias, bem como na conta da empresa. Ao ser contatada, Priscila negou veementemente as acusações.

A denúncia do Gaeco foi aceita pela Justiça carioca, tornando Priscila Santos ré no processo de desvio de dinheiro público. Segundo as investigações conduzidas pela Polícia Civil, a empresária deve uma quantia significativa ao Estado do Rio de Janeiro, atingindo a marca de R$5 milhões provenientes de leilões de veículos rebocados, o qual, no entanto, nunca foi reembolsado ao governo.

Priscila Santos, também conhecida como Rainha do Reboque, foi denunciada pelo Gaeco do MPRJ por peculato, sob a acusação de se apropriar indevidamente de mais de R$3,5 milhões após a retenção de 59 veículos por parte da empresa Rebocar, que prestava serviços de reboque e leilão de carros ao Detro. Parte dos leilões realizados não contava com a autorização do órgão estadual.

A Justiça está em busca de bens como criptomoedas, embarcações e imóveis frequentemente exibidos nas redes sociais de Priscila Santos. Em 2022, a empresária se candidatou a deputada federal utilizando o apelido que a tornou conhecida, Rainha do Reboque.

Questionada sobre as acusações, Priscila afirmou ser vítima de um esquema envolvendo políticos e representantes do Detro, declarando possuir provas que sustentam sua inocência, as quais não foram divulgadas devido a orientações de seu advogado na época. Ela reiterou que não realizou nenhum leilão sem a autorização do Detro e está buscando judicialmente a comprovação de sua inocência, além de cobrar o valor de R$518 milhões que alega ser devido pelo Estado.

Apesar dos questionamentos, Priscila negou todas as acusações feitas contra ela e reforçou que está em processo de defesa de sua inocência perante a Justiça. O Ministério Público e o Detro foram contatados para comentar o caso, mas não responderam até o momento da publicação desta reportagem.

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