Novo atendimento dos Bombeiros, garante mais segurança e agilidade

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás implantou na semana passada, uma nova dinâmica no atendimento pré-hospitalar em Goiânia, com a implantação do veículo de intervenção rápida (VIR). A caminhonete conta com uma equipe composta por um bombeiro, um médico e um enfermeiro. A medida vai garantir que os deslocamentos aos locais de ocorrências sejam mais rápidos e eficientes.

A guarnição desempenhará as mesmas funções do serviço realizado pela Unidade de Suporte Avançado (USA). Um dos principais objetivos é ampliar as possibilidades de atendimento médico no local. O comandante-geral da corporação, coronel Márcio André de Morais explica que com o uso de material portátil, é criada a condição de transformar as unidades de resgate pré-hospitalar (UR) em suporte avançado, proporcionando liberdade e autonomia para que a equipe de intervenção rápida atenda um novo acionamento logo após deixar a vítima no hospital.

Segundo ele a viatura composta por uma guarnição especializada vai proporcionar um atendimento rápido com uma maior mobilidade. “Será possível transformar qualquer unidade de resgate em atendimento de suporte avançado, garantindo o atendimento de várias ocorrências na capital”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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