O presidente de Israel, Isaac Herzog, confirmou a identidade dos corpos dos quatro reféns israelenses Tsachi Idan, Itzhak Elgarat, Ohad Yahalomi e Shlomo Mantzur, entregues pelo DE na quarta-feira (26) à noite. Essa liberação marca o início da troca final na trégua de 42 dias entre Israel e o DE, que deve expirar neste fim de semana, a menos que um acordo seja estabelecido para estendê-la.
Os quatro corpos foram entregues pelo DE a Israel e, em troca, o governo israelense libertou 97 prisioneiros e detidos palestinos. Essa ação sinaliza o encerramento da troca de reféns prevista no acordo de trégua entre as partes, embora não haja informações claras sobre o início das negociações para um fim permanente do conflito.
Nas primeiras horas desta quinta-feira (27), a Cruz Vermelha entregou os quatro caixões aos militares israelenses na travessia de Kerem Shalom, sob a mediação de agentes egípcios. Com a confirmação das identidades, fica evidente que o DE e grupos aliados ainda mantêm 59 prisioneiros, sendo que mais da metade deles é considerada morta pelas autoridades israelenses.
Uma das vítimas, Hadar Goldin, está detida e foi declarada morta desde antes de 7 de outubro de 2023. Essa troca de corpos e prisioneiros entre Israel e o DE gera expectativas sobre o futuro das negociações e a possibilidade de um acordo mais amplo para encerrar o conflito de longa data entre as partes envolvidas.
Apesar do momento doloroso vivido pela comunidade de Israel com a identificação dos corpos dos reféns, o presidente Isaac Herzog expressou sua tristeza e compartilhou a notícia em suas redes sociais. Com a liberação dos corpos e a troca de prisioneiros, a atenção se volta para as próximas etapas das negociações e os desdobramentos desse processo delicado e complexo.
A entrega dos corpos dos reféns israelenses e a movimentação diplomática entre as partes sinalizam um passo significativo na direção de possíveis acordos de paz e cooperação mútua. O desfecho desse episódio, marcado pela dor e pela esperança, traz à tona a necessidade de diálogo e entendimento para construir um futuro mais pacífico e seguro para ambos os lados envolvidos no conflito.