Acusada de matar a filha recém-nascida vai a júri popular nesta quarta-feira

Está acontecendo nesta quarta-feira (01), o júri popular de Márcia Zacarelli, presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da Comarca de Goiânia.  Márcia é acusada de matar a filha recém-nascida e esconder o corpo durante cinco anos em um escaninho. O julgamento é realizado no Fórum Cível de Goiânia, localizado no Setor Park Lozandes.

Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Márcia Zacarelli deu à luz uma menina no dia 15 de março de 2011, após ter escondido a gravidez de familiares e amigos. A criança seria fruto de um relacionamento extraconjugal. Como seu marido já havia feito vasectomia, não havia como dizer que a criança era dele.

No dia do nascimento da filha, Márcia, ao sentir as contrações, ligou para um amigo que a levou para o hospital. O amigo ainda pagou para que ela fizesse parto cesária. Um dia após, ao receber alta, ela tampou o nariz da recém-nascida, matando-a por asfixia. Em seguida, colocou o cadáver dentro de uma bolsa, e o levou para o apartamento onde morava.

Chegando no local, segundo a peça acusatória, Márcia envolveu o cadáver com pano e saco plástico, depois colocou dentro de uma caixa de papelão e o escondeu no escaninho de seu apartamento. Os restos mortais foram encontrados muitos anos depois, quando seu ex-marido voltou ao prédio para buscar alguns objetos e estranhou o odor de uma das caixas.

Segundo informações da assessoria do Tribunal de Justiça, a audiência ainda não terminou e o resultado deve ser divulgado no período da tarde.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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